Usamos dinheiro para tudo. Há quem diga que não conseguimos quase nada sem dinheiro; já outros, afirmam o contrário: “— dinheiro não traz felicidade! —.” Que é esse objeto de estudo tão curioso chamado dinheiro? A globalização nos arrebata dessa forma: a economia é o fundamento orgânico do mundo atual. É de se merecer que façamos uma pequena olhada nesse fenômeno de desejo, usado para diversos fins; tanto para o bem, quanto para o mal.
Se voltarmos no tempo, observaremos o que é o surgimento da moeda. É uma coisa muito simples, e questão puramente de economia. Se você tem um bem que me interessa e eu um que lhe interessa, é justo que façamos uma troca – teoricamente lucarativa para ambos os lados. É justo? Isso já é subjetivo de dizer, é pura definição dos participantes da troca.
É bem assim mesmo que funciona. O uso do dinheiro como configura a modernidade, nada mais é que caminho prático para o mesmo fim. É de conhecimento comum que o cunho da moeda se fez por objetivo pragmático. É o mesmo com as unidades de medida, foram padronizadas. A história nos diz com efeito que essa ideia de economia tenha surgido no Egito antigo, berço de uma civilização tão farta de suas colheitas, que podia se dar ao luxo de trocar o excedente por algo mais necessário. Essa é a palavra: excesso.
Esse simples escambo se tornou tão universal e complexo, que pensadores passaram a elaborar teorias por sobre ele. Não é difícil ouvir falar do liberalismo econômico de Adam Smith ou do intervencionismo de Keynes. Talvez abordaremos esses assuntos mais adiante, assim como o conceito de mais-valia, sempre presente no marxismo (por isso é importante tratar este assunto). A publicação breve, nada mais é que uma introdução, uma preparação para futuros assuntos, onde acredite, a economia vai estar presente.
Por enquanto, uma coisa é fato: que o dinheiro está ai, para o bem ou para o mal. Se derrubaram alguns reis, fizeram outros subir ao trono. Essas pequenas moedinhas são o que definem, quase sempre, o poder de um homem por sobre seus semelhantes.
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