A mentira está presente na humanidade desde a pré-história. É comum ouvir “— quem nunca mentiu?” Ou ainda “— foi só uma mentira inocente.” Despercebidamente a mentira passa por entre a vida das pessoas, no entanto se trata de pernicioso mal. Se já houvéssemos extirpado da cultura e cotidiano, em seguida entenderíamos que na mentira reside à causa de inúmeros males.
Observemos o Japão, trata-se de pequena nação, pouco território, poucos recursos e apesar disso é uma grande potência. Evidentemente muitos fatores econômicos, históricos e culturais entram em cena. Dentre estes fatores culturais contribuintes para seu desenvolvimento, um deles merece destaque. A questão da honra japonesa. O índice de corrupção praticamente zero reflete a importância que tem para este povo valores como esforço próprio sem buscar caminhos escusos; honestidade, sinceridade e persistência. Infelizmente no Brasil o oposto destes valores é incentivado.
O contexto mostra como a retidão moral auxilia o progresso de uma nação; se a mentira é repudiada culturalmente, os crimes tendem a cair, a corrupção na política diminui, os relacionamentos tendem a ser mais estáveis.
Logicamente apenas a abolição da corrupção inclui melhorias para todos. Se os políticos fizerem o que deve ser feito com a intenção sincera de melhorar o país e o dinheiro for direcionado para o local certo, a engrenagem do sistema não será consumida pelo verme chamado corrupção. Assim, se queres reformar uma nação e resolver problemas sociais a nível municipal, ou nacional, comece a reforma de cada indivíduo, fornecendo educação não apenas intelectual, mas sim educação moral. Deve-se incluir na cultura honestidade, humildade e o valor da conquista pelo esforço próprio, então o Brasil nação rica em recursos e população terá desenvolvimento exponencial, servindo de farol e exemplo para o mundo.
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